Se a procura por seguros tem aumentado, a busca por equipamentos de segurança residenciais segue ritmo semelhante. A demanda pela proteção do patrimônio está relacionada diretamente com os índices de arrombamentos, furtos e roubos registrados pelas polícias Militar e Civil em Maringá.
De acordo com os boletins de ocorrências, em março foram 20 arrombamentos na cidade e em abril, 30. No mês passado, a Zona 7 foi o principal alvo dos assaltantes. Na região foram registradas dez ocorrências. Outro dado alarmante é que 40% dos furtos ocorreram em apartamentos.
Um cenário perturbador que deixa as pessoas em alerta. O consultor de segurança da Inviolável Monitoramento Denis Augusto Sambato diz que em um dia, na semana passada, recebeu mais de 15 ligações de interessados em instalar alarme no imóvel.
Um detalhe que chama a atenção é que uma parcela considerável procura o equipamento por prevenção e para ter mais tranquilidade. “Até pouco tempo atrás, o recurso só era adotado depois dos arrombamentos e dos assaltos”, declara.
Apesar de a conscientização ser percebida em Maringá, no restante do País, a realidade é outra. O diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Segurança Eletrônica (Abese), Oswaldo Oggian, diz que segurança residencial no Brasil ainda é uma questão mais cultural do que de valores. “A maioria das pessoas que procura por um sistema de segurança já sofreu algum assalto ou conhece alguém que viveu a experiência.”
Sambato informa que as empresas de monitoramento oferecem três segmentos de equipamentos de segurança: alarme monitorado, composto por central, sensores e equipamentos; Circuito Fechado de Televisão, o monitoramento por câmeras; sistema de cerca elétrica; e concertina, uma versão moderna do arame farpado. Além disso, há os serviços de vigilantes para a portaria de empresas e condomínios.
Antes de comprar os produtos e serviços, o consultor destaca que as pessoas devem ficar atentas para procurar as empresas de monitoramento qualificadas e empresas de segurança autorizadas pela Polícia Federal. “Caso a empresa contratada não tiver a autorização, pode vir a ser autuada pela Polícia Federal juntamente com o contratante”, alerta.