30 abril 2010

Segurança: Funcionários devem ser bem orientados

O site LICITA MAIS CONDOMÍNIOS publicou um interessante texto falando sobre a orientação do pessoal do condomínio, que transcrevemos abaixo, clique no título da matéria para acessar o site. A matéria original foi publicada pela Gazeta de Piracicaba.

 
As cidades crescem cada vez mais e a solução de moradia mais procurada tem sido condomínios de apartamentos e casas. Esse tipo de moradia vem sendo uma opção também para quem busca mais segurança, pois os muros e a portaria dificultam o acesso e permitem que, por exemplo, uma criança possa brincar tranquilamente no clube, parque ou rua interior, sem correr grande risco.
Mas, quando se pensa em segurança de condomínios, normalmente se fala em monitoramento eletrônico, cercas elétricas e alarmes. "É claro que condomínios bem equipados, onde há monitoramento eletrônico, dificulta a ação dos assaltantes, pois eles preferem locais que não apresentem muita dificuldade de acesso e ação. Mas, a segurança é um trabalho em conjunto com a empresa de monitoramento, os profissionais do condomínio e também os condôminos.", defende Walter Uvo, da empresa de segurança FocusMind.
Para evitar os maus profissionais, que se não forem bem escolhidos podem vazar informações que deixam a segurança dos moradores frágil, alguns especialistas aconselham o serviço terceirizado. "Essas empresas já estão acostumadas a contratar e treinar os profissionais de portaria, zeladoria e limpeza por meio de entrevistas pessoais, pesquisas de referencias profissionais, antecedentes criminais e treinamento preparatório com testes situacionais que avalia a aptidão do profissional para o cargo. Em condomínios circulam muitos visitantes diariamente, por isso é necessário que os prestadores de serviços e porteiros sejam de confiança, já que com o trabalho diário acabam possuindo informações da rotina, hábitos e condição financeira dos usuários e moradores.", relata Jorge T. Margueiro, da GS Terceirização.
Mas, os moradores também podem contribuir para fragilizar a segurança dos condomínios. "Os condôminos devem tomar cuidados para que não revelem informações que coloque em risco o condomínio, as casas e as famílias. No meu trabalho de assessoria a condomínios sempre desenvolvo palestras e orientações de como se comportar e o que fazer para evitar invasões e assaltos. Essas pessoas não podem desenvolver intimidades com os profissionais, bem como amizades ou convites para eventos. A intimidade entre moradores e prestadores de serviços pode levar a 'exceções' que prejudicam a segurança preventiva", detalha Margueiro.

Não divulgar a rotina

Segundo Jorge, os profissionais também devem ser orientados para não divulgar a rotina dos condôminos, serem formais, evitarem intimidades, nunca se intrometer em assuntos particulares ou indagar informações de visitantes e prestadores de serviços sobre condôminos. Mas sempre abordá-los de forma educada e baseada no Regimento Interno do condomínio.
As empresas que terceirizam serviços para condomínio fazem a gestão técnica destes profissionais em um monitoramento 24 horas da portaria, também para verificar como está o trabalho do porteiro. "Existe um 'alerta vigia', onde o profissional precisa digitar uma senha a cada 15 minutos, caso se ausente o alarme soa e a central entra em contato para averiguar o que ocorreu e se necessário envia apoio. Além disso, condomínios com câmeras facilitam até para verificar as ações internas dos profissionais de limpeza, zeladoria, entre outros.", detalha Amilton Saraiva Costa, também da GS Terceirização.

Fonte: Gazeta de Piracicaba - www.gazetadepiracicaba.com.br

27 abril 2010

Vice-Presidente José Alencar é vitima do golpe do sequestro

matéria publicada no FOLHAonLINE , escrita pela jornalista Gabirela Guerreiro

Alencar admite que quase caiu no golpe telefônico do falso sequestro

O vice-presidente da República, José Alencar, confirmou hoje que foi vítima do chamado golpe do falso sequestro, no último domingo, ao atender uma ligação enquanto estava sozinho em seu apartamento, no Rio de Janeiro. Segundo Alencar, o suposto sequestrador colocou no telefone uma voz feminina, que lhe chamava de "papai". O vice-presidente disse ter acreditado que era sua filha Maria da Graça, e por isso continuou a conversa com o criminoso.
Alencar chegou a negociar valores a serem pagos ao suposto sequestrador, mas não efetivou o pagamento dos R$ 50 mil pedidos pelo bandido. "Ele pediu dinheiro, R$ 50 mil, mas eu disse: eu não tenho nada aqui, eu estou no Rio, eu não tenho dinheiro aqui. Ele perguntou: não tem joia? Eu disse que não. E ele: sua mulher não tem joia? Eu respondi que não, não usava joia."
O vice-presidente chegou a tentar baixar o valor do suposto resgate para R$ 20 mil, mas acabou interrompido por sua família, que chegou ao apartamento. Antes, Alencar identificou-se para o criminoso como vice-presidente.
"Ele me perguntou: qual é a atividade do senhor? Eu disse: eu sou vice-presidente da República. O quê? Eu disse que era vice-presidente da República. Qual é o nome do senhor? José Alencar Gomes da Silva. E nisso chegou o meu pessoal, a Marisa e as meninas, elas ligaram para a Maria da Graça, minha filha. Ela estava em casa, tudo bem", afirmou.
Alencar disse que "não houve tempo" de pagar o resgate, mas reconheceu que os casos de falso sequestro são "altamente preocupantes". O vice-presidente advertiu para que as pessoas fiquem calmas em casos de violência. "Papai nos ensinava uma coisa muito importante. Papai ensinava que o desespero não ajuda. Então eu tive calma."
Alencar disse que não se sentiu desprotegido, mesmo vítima do golpe. "Tudo bem, passou."

26 abril 2010

Suspeito de assaltar condomínios em SP trocava de aparência semanalmente, diz polícia

matéria da jornalista JULIANNA GRANJEIA em colaboração para a Folha , publicada em 26 de abril

Apontado pela Polícia Civil como o líder de uma das três quadrilhas especializadas em assaltar condomínios em São Paulo, um homem preso na última quinta-feira foi reconhecido nesta segunda por uma das vítimas de um roubo ocorrido em dezembro do ano passado na Mooca (zona leste). Segundo o Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado), Alexandre do Nascimento Alves, 33, conhecido como Castor, trocava semanalmente de celular, de carro e de aparência, o que dificultava a prisão.
De acordo com a polícia, Alves liderou o assalto ocorrido na Mooca. "Ela [vítima] o descreveu com uma pessoa muito violenta e que comandava os outros criminosos", disse o delegado titular da Divisão de Investigações de Crime contra o Patrimônio do Deic, Ismael Rodrigues.
"Ele é um camaleão, difícil de ser seguido. Temos sete fotos dele, todas com estilos diferentes. Tentamos prender o Castor em fevereiro, quando conseguimos prender sete pessoas da quadrilha. Desde então, intensificamos as investigações", afirmou o delegado.
Em uma das fotos divulgadas pela polícia, Alves aparece com cabelos cacheados e loiros e com a barba por fazer. Já em outra, ele está mais magro, com óculos de grau, camisa social, cabelo liso e com gel.
Alves foi preso na última quinta-feira (22) em Paraisópolis (zona sul) quando chegava a um estabelecimento comercial onde aconteceria uma reunião do bando para planejar novos crimes, afirma a polícia.
O delegado Antônio Carlos Heib, titular da Delegacia de Repressão a Furto Qualificado do departamento, disse que vai procurar as vítimas dos assaltos em condomínios para que elas também façam o reconhecimento. "Depois disso, vamos fazer um interrogatório e o indiciamento. Estamos apurando outros nove casos nos quais ele estaria envolvido. Ele mostrou muito pouco o rosto para as vítimas. E, quando mostrava, mudava o visual em seguida", afirmou Heib.
Alves nega os crimes e disse que, atualmente, trabalha como entregador de pizza.

Quadrilha 
A polícia informou que Alves tem passagens por homicídio, roubo e porte de arma e que também teria participado de sequestros.
De acordo com o delegado, a base da quadrilha liderada por Alves era na zona sul, mas os criminosos atuavam em toda a cidade. Além desse grupo, existem outros dois que cometem o mesmo tipo de crime: um sediado na zona norte e outro na zona leste. "Estamos investigando 50 pessoas, 22 já foram presas. De setembro até agora foram 19 ataques", disse Rodrigues.