publicado pela Agência ESTADO em 02 de março de 2007
A dona de casa Rosalina Ribeiro Régis, de 70 anos, morreu de enfarte, na madrugada de ontem, após ter sido vítima do golpe do falso seqüestro, em Americana, interior de São Paulo. Segundo o empresário João Batista Domingues de Godoy, de 40 anos, genro de Rosalina, ela recebeu um telefonema no sábado no qual uma mulher chorava e era interrompida por uma voz masculina que dizia ter Valéria, sua filha, num cativeiro sob ameaça de morte.
"Eles pediram R$ 10 mil. Como minha sogra disse não ter, eles a obrigaram a ir a uma farmácia aqui perto, comprar três cartões com crédito de telefone celular. Ela gastou R$ 90. Eles telefonaram de novo e pediram mais três cartões e disseram que se ela falasse para alguém, a filha morreria. Ela comprou, passou o número dos seis cartões, jogou tudo na privada, deu descarga para que ouvissem.
Gastou R$ 180. Depois de conseguir o crédito em seu telefone, o suspeito telefonou e mandou Rosalina ligar para a filha. Foi quando ela descobriu que a estudante de Direito estava com o noivo, João. "Depois disso, ela foi para o hospital com pressão alta. Hoje (ontem) pela manhã, Valéria já encontrou o corpo dela no banheiro." Valéria é a única dos nove filhos que morava com a mãe. Segundo a família, uma semana antes do golpe, Rosalina respondeu por telefone a uma suposta pesquisa.
Nos primeiros 45 dias deste ano, a PM registrou 3.150 ligações com queixas contra suspeitos de aplicar o golpe do falso seqüestro.
A dona de casa Rosalina Ribeiro Régis, de 70 anos, morreu de enfarte, na madrugada de ontem, após ter sido vítima do golpe do falso seqüestro, em Americana, interior de São Paulo. Segundo o empresário João Batista Domingues de Godoy, de 40 anos, genro de Rosalina, ela recebeu um telefonema no sábado no qual uma mulher chorava e era interrompida por uma voz masculina que dizia ter Valéria, sua filha, num cativeiro sob ameaça de morte.
"Eles pediram R$ 10 mil. Como minha sogra disse não ter, eles a obrigaram a ir a uma farmácia aqui perto, comprar três cartões com crédito de telefone celular. Ela gastou R$ 90. Eles telefonaram de novo e pediram mais três cartões e disseram que se ela falasse para alguém, a filha morreria. Ela comprou, passou o número dos seis cartões, jogou tudo na privada, deu descarga para que ouvissem.
Gastou R$ 180. Depois de conseguir o crédito em seu telefone, o suspeito telefonou e mandou Rosalina ligar para a filha. Foi quando ela descobriu que a estudante de Direito estava com o noivo, João. "Depois disso, ela foi para o hospital com pressão alta. Hoje (ontem) pela manhã, Valéria já encontrou o corpo dela no banheiro." Valéria é a única dos nove filhos que morava com a mãe. Segundo a família, uma semana antes do golpe, Rosalina respondeu por telefone a uma suposta pesquisa.
Nos primeiros 45 dias deste ano, a PM registrou 3.150 ligações com queixas contra suspeitos de aplicar o golpe do falso seqüestro.