publicado na Folha Vitória em 20/09/2009
Assaltos a condomínios de prédios é cada vez mais comum, quase todos os dias há notícias referentes a esse assunto. A pergunta que todos fazem é: como evitar? As medidas procuradas são muitas, entre elas, câmeras de segurança, alarmes, monitoramento 24 horas, mas, nada disto funciona se o profissional que ocupa a portaria dos condomínios não estiver preparado.
Um erro muito comum é a maioria das pessoas confundirem porteiro com segurança. “Esse profissionais de portaria não são seguranças, mas, precisam ter a sensibilidade necessária para zelar pela segurança. Por isso, são rigorosamente selecionados. Os porteiros precisam saber o que pode ser suspeito ou não e como proceder em prol da segurança do condomínio e seus moradores. Para contratarem profissionais de portaria bem treinados e experientes, a maioria dos condomínios estão recorrendo a empresas terceirizadas e especializadas no assunto.”, explica Jorge T. Margueiro, da GS Terceirização.
Essas empresas, além de fazerem a gestão técnica destes profissionais, fazem o monitoramento 24 horas da portaria, também para verificar como está o trabalho do porteiro. “Existe um ‘alerta vigia’, onde o profissional precisa digitar uma senha a cada 15 minutos, caso se ausente o alarme soa e a central entra em contato para averiguar o que ocorreu e se necessário envia apoio.”, detalha Amilton Saraiva Costa.
Mas, a segurança de um condomínio depende não apenas da boa atuação do profissional da portaria. “Há 3 pilares fundamentais, que são: o porteiro, o equipamento e o morador. Se há uma conscientização, todo o risco de assalto e invasões diminui. Por isso, todo condomínio tem regras de controle de acesso e segurança, que devem ser conhecidas de todos, principalmente dos moradores. O porteiro é peça fundamental na hora de orientar os moradores e ajuda-los a manter a segurança do local. O porteiro precisa ter uma leitura aprimorada e ter todos os acontecimentos da portaria sob controle.”, alerta Amilton.