FERNANDA PEREIRA NEVES da Folha Online em 26/08/2009 - 13h23
Polícia ouve moradores após arrastão em SP; ladrões tentaram se passar por vítimas
Assaltantes invadiram na noite de terça-feira (25) um prédio localizado na Vila Ipojuca, região da Lapa (zona oeste de São Paulo), e renderam cerca de 30 moradores. Acionados, policiais militares trocaram tiros com os assaltantes durante o arrastão. Três foram mortos e seis acabaram presos --três deles tentaram fugir do local se passando por moradores. No começo da tarde desta quarta, policiais civis ainda ouviam moradores do edifício.
Segundo o tenente Rafael Telhada, da Polícia Militar, o grupo invadiu o condomínio, na rua Croata, por volta das 20h, após render o porteiro --que teria sido agredido. A PM foi acionada cerca de 50 minutos depois por um dos moradores, que viu dois homens invadirem o apartamento de um vizinho.
Já no condomínio, a PM avistou um homem armado na portaria. Telhada afirmou que outros dois suspeitos que estavam no térreo correram para a garagem quando viram a polícia. Os PMs precisaram pular a grade do prédio e renderam os suspeitos no estacionamento.
Durante os trabalhos, os policiais ouviram barulhos vindos da escada de emergência, onde estavam cerca de 30 moradores rendidos. Ao serem retirados no local, três suspeitos tentaram se passar por vítimas, mas foram denunciados por uma moradora.
Segundo o tenente, durante as buscas no prédio, três assaltantes reagiram e foram baleados em troca de tiros. Dois deles chegaram a pular para casas vizinhas. Os três foram levados para o hospital Sorocabano, onde morreram.
Um outro suspeito foi preso minutos depois, escondido na guarita do porteiro do prédio. A PM afirma que mais uma pessoa participou da ação e conseguiu fugir. O criminoso aguardava o grupo em um Omega azul, do lado externo do prédio.
Um Uno azul também usado pelos criminosos foi apreendido, assim como armas usadas pelo grupo --entre elas uma metralhadora.
O prédio tem 40 apartamentos. O número de unidades invadidas, no entanto, ainda não foi confirmado. A Polícia Militar informou que ao menos um apartamento foi assaltado; já moradores falam em ao menos quatro.
Arrastões
Desde o último dia 19, as investigações de crimes realizados em condomínios são centralizadas na 4ª Delegacia da Divisão de Crimes contra o Patrimônio, uma unidade do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
A delegacia que registrar ocorrência sem prisões em flagrante deverá repassar as informações à unidade especializada.
Reportagem publicada pela Folha no último dia 20 mostra que só 6 dos 32 roubos a condomínios ocorridos neste ano no Estado foram elucidados, segundo o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.
Já no condomínio, a PM avistou um homem armado na portaria. Telhada afirmou que outros dois suspeitos que estavam no térreo correram para a garagem quando viram a polícia. Os PMs precisaram pular a grade do prédio e renderam os suspeitos no estacionamento.
Durante os trabalhos, os policiais ouviram barulhos vindos da escada de emergência, onde estavam cerca de 30 moradores rendidos. Ao serem retirados no local, três suspeitos tentaram se passar por vítimas, mas foram denunciados por uma moradora.
Segundo o tenente, durante as buscas no prédio, três assaltantes reagiram e foram baleados em troca de tiros. Dois deles chegaram a pular para casas vizinhas. Os três foram levados para o hospital Sorocabano, onde morreram.
Um outro suspeito foi preso minutos depois, escondido na guarita do porteiro do prédio. A PM afirma que mais uma pessoa participou da ação e conseguiu fugir. O criminoso aguardava o grupo em um Omega azul, do lado externo do prédio.
Um Uno azul também usado pelos criminosos foi apreendido, assim como armas usadas pelo grupo --entre elas uma metralhadora.
O prédio tem 40 apartamentos. O número de unidades invadidas, no entanto, ainda não foi confirmado. A Polícia Militar informou que ao menos um apartamento foi assaltado; já moradores falam em ao menos quatro.
Arrastões
Desde o último dia 19, as investigações de crimes realizados em condomínios são centralizadas na 4ª Delegacia da Divisão de Crimes contra o Patrimônio, uma unidade do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
A delegacia que registrar ocorrência sem prisões em flagrante deverá repassar as informações à unidade especializada.
Reportagem publicada pela Folha no último dia 20 mostra que só 6 dos 32 roubos a condomínios ocorridos neste ano no Estado foram elucidados, segundo o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.