28 agosto 2009

SECOVi pede mudanças no policiamento para combater arrastões

da FOLHAonLINE em 28/08/2009 - 08h53
Mônica Bergamo: Sindicato quer mudança no policiamento para combater arrastões

Para combater arrastões em condomínios, o Secovi, sindicato que reúne construtoras e está participando do grupo de trabalho organizado pelo governo de São Paulo, defende mudanças no policiamento, informou a coluna Mônica Bergamo na edição desta sexta-feira da Folha (o trecho
da coluna está disponível no final desta matéria).
De acordo com o texto, o sindicato quer "que a polícia tenha um efetivo como o de Nova York, com uma viatura a cada dois quarteirões, e policiais com espingarda calibre 12, que atiram se você não parar quando eles mandam, mesmo estando de costas", diz Hubert Gebara, vice-presidente da entidade.
O secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, anunciou na quarta-feira (26) que a 4ª Delegacia do Patrimônio agora centralizará as investigações dos arrastões. "Eles investigavam roubos de fios elétricos e de fios de cobre nas ruas, que ocorrem cada vez menos em SP", disse o secretário.
Na última quarta, uma quadrilha realizou um
arrastão em um prédio na Vila Ipojuca, região da Lapa (zona oeste de São Paulo). Três suspeitos morreram em tiroteio com a polícia e outros seis foram presos. Ao menos, um permanece foragido. Na ocasião, cerca de 30 moradores foram feitos reféns.
CENTRAL PARK
Para combater arrastões em condomínios, o Secovi, sindicato que reúne construtoras e está participando do grupo de trabalho organizado pelo governo de SP, tem as seguintes propostas: "Que a polícia tenha um efetivo como o de Nova York, com uma viatura a cada dois quarteirões, e policiais com espingarda calibre 12, que atiram se você não parar quando eles mandam, mesmo estando de costas", diz Hubert Gebara, vice-presidente da entidade. "Temos que acabar com a ideia de que o porteiro tem que ser bem treinado e o faxineiro, um guerrilheiro aposentado."
AO TRABALHO
A 4ª Delegacia do Patrimônio, que agora centralizará as investigações dos arrastões, como anunciou anteontem o secretário da Segurança, Antônio Ferreira Pinto, num evento na Fecomércio, andava meio sem função. "Eles investigavam roubos de fios elétricos e de fios de cobre nas ruas, que ocorrem cada vez menos em SP", diz o secretário.